Quem sou eu

Minha foto
Sou uma pessoa super maneira, animada e venho aqui contar um pouco do que eu sei.

16 de set. de 2010

Deus

Um Deus criado pela razão a razão pode destruir. Um Deus criado pelo sentimento os sentimentos podem destruir. Um Deus criado pela cultura a cultura pode destruir.

O tipo de Deus que agrada à maioria das pessoas hoje teria uma disposição fácil quanto à tolerância de nossas ofensas. Ele seria amável, gentil, acomodatício, e não possuiria nenhuma reacção violenta. Infelizmente, até mesmo na igreja parece que perdemos a visão da majestade de Deus. Há tanta superficialidade e sem qualquer importâcia entre nós. Os profetas e os salmistas provavelmente diriam que nós que não temos o temor de Deus perante nossos olhos. Na adoração pública nosso hábito é nos sentarmos de qualquer modo; não ajoelhamos hoje em dia, muito menos nos prostramos em humildade na presença de Deus. É mais provável que batamos palmas de alegria do que nos enchermos de vergonha ou lágrimas. Vamos à presença de Deus a fim de reivindicar seu patrocínio e amizade; não nos ocorre que ele pode nos mandar embora. Precisamos ouvir novamente as palavras ajuizadas do apóstolo Pedro: “Se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação.” Em outras palavras, se ousamos chamar nosso Juiz de Pai, devemos livrar-nos da presunção. É preciso dizer que nossa ênfase evangélica na expiação é perigosa se chegamos a ela rápido demais. Só aprendemos a apreciar o acesso a Deus que Cristo ganhou para nós depois de primeiro termos visto a inacessibilidade de Deus aos pecadores. Só podemos gritar “Aleluia” com autenticidade depois que primeiro tivermos clamado: “Ai de mim, estou perdido”. Nas palavras de Dale: “é em parte porque o pecado não provoca nossa própria ira, que não cremos que ele provoque a ira de Deus”

Precisamos de nos libertar de idéias inventadas por nós acerca de Deus e de nos agarrar ao que o próprio Deus nos revelou!

Os nossos conceitos de Deus são vagos, infantis, tolos e superficiais. Deus não é o “o avô bonacheirão” que imaginamos. E quando a nossa idéia preconcebida de Deus não corresponde à realidade, a nossa primeira reação é lançar Deus pela borda fora. Mas a verdade é que se conseguimos libertar-nos dos nossos falsos conceitos acerca de Deus, não conseguimos ver-nos livres do próprio Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário